segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ferino, Mas Doce!!!: A identificação do ego com o sofrimento

Ferino, Mas Doce!!!: A identificação do ego com o sofrimento: "“Só você pode fazer isso. Ninguém pode fazer por você. Mas, caso tenha bastante sorte para encontrar alguém intensamente consciente, se pude..."

domingo, 17 de outubro de 2010

Ele não está tão a fim de você - Trailer


Pois é, as vezes teimamos em não acreditar que o cara simplesmente não esta afim... uma comédia muito boa, para aquelas (assim como eu) que teimam em justificar o "sumiço" do cara, rs

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Seguindo o exemplo dos mineiros Chilenos

Quantas vezes nos perdemos no buraco em que nós mesmos criamos? Nos afundamos e esperamos que alguém venha nos socorrer, alguém que venha e resolva todos os nossos problemas, nos guie, nos mostre o caminho.

Assistindo comovida ao resgate dos mineiros chilenos, percebo o exemplo de perseverança e de fé dado por eles. A cena mais emocionante aconteceu quando eles saíram arrumadinhos e de barbas feitas. Enquanto alguns sentiam pena ao assistir, outros – como eu – aplaudiam a saída do primeiro mineiro, o chamando de herói! Herói sim, pois aguentar 69 dias, a 700 metros da superfície, em um espaço de 50m2, com mais 32 pessoas, com comida e água racionada, ar escasso, sem ver o sol, na escuridão... Mas eles perseveraram, não se deixaram abater, já que a fé e a esperança estiveram lá presentes o tempo todo. Sabemos que o medo existiu, da mesma forma que sabemos que a Fé prevaleceu!
            E nós? Às vezes nos soterramos em angústias e medos, nos perdemos no nosso vazio, nos sentimos só e nos deixamos abater. Mesmo alimentados e livres, sentimos fome... fome de respostas e de soluções. Nos sentimos presos... presos dentro das nossas próprias ditaduras e moralidades. E, infelizmente, ninguém pode nos socorrer, ninguém pode nos salvar... apenas nós mesmos.
            E vamos afundando, culpando os outros pelos nossos problemas mal resolvidos, depositando nos outros as culpas que criamos dentro de nós mesmos, afinal, alguém sempre é culpado pelas nossas angústias e problemas. Nós somos as vítimas, apenas isso, vitimas... pobres coitados que sofrem porque o outro não nos valoriza, porque o outro não nos olha, porque não temos tudo o que queremos, porque Deus foi injusto, porque a grama do vizinho é mais verde, porque com a gente é sempre mais difícil, e assim vai...
            Aí, Deus, nos olha, sorri e responde... você tem tudo o que merece, a plantação é livre, mas a colheita é obrigatória! Justo, não?
            Mas no nosso papel de vítimas, como podemos escutar Deus? Estamos acima de tudo, afinal os nossos problemas são grandes demais para que possamos sentir Deus no nosso coração.
            Ah, por favor, vamos sair dessa posição e assumir os nossos atos, passar por cima dos nossos preconceitos e abrir nosso coração para ouvir a voz que nunca se cansa de nos falar. Vamos acreditar, ter fé, arriscar! Confiemos e busquemos a Fé e a perseverança para sair deste buraco. E, quando sairmos, levantemos a cabeça e nos mostremos aprendizes ao invés de derrotados.
Viva os mineiros heróis! Que não perderam a Fé e literalmente enxergaram a luz no fim do túnel!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Era uma vez o amor... daí eu matei ele!

Escrevi o texto abaixo em 05.11.2009, ainda morava na Austrália e estava na minha melhor fase lá. 
Este texto não é endereçado a ninguém, foi feito durante um dialogo entre a mente e o coração, sabe quando mandamos uma ordem para o cérebro mas ele insiste em não passar para o coração? Este texto é assim, eu tentando usar a razão para calar a emoção.

Talvez em meu coração não haja mais espaço para o amor
Aquele sentimento capaz de te controlar e cegar
Muitas coisas mudaram e agora optei ser assim
Não acredito no amor e ele não acredita em mim
Não vou deixar aquele sentimento que te domina me dominar
Não vou ser tola novamente e me entregar
Vou viver sem pensar que preciso de amor para amar
Quando os meus pensamentos implorarem por você eu vou mudar
Mudar a direção, meu caminho e o meu pensar
Não vou mais admitir o sentimento que te comanda me comandar
Vou te mostrar qual é o meu jeito de amar
Não vou te procurar, Não vou te ligar
Vou deixar o destino te mostrar
Que o seu caminho é me amar

By Kaka
05.11.2009

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Silêncio da minha Alma

Apesar de passar mais tempo rindo, sendo bem humorada e fazendo piada de tudo, acabo tentando esconder ou esquecer meus problemas, meus "grilos" e  medos, mas tem horas que transbordo e exteriorizo tudo isso. Fica aqui meu agradecimento a uma amiga (Filó, amo vc) que me acompanhou por telefone na noite de ontem durante uma crise de choro, e me lembrou que sou humana, e que sou importante com todas as minhas imperfeições.

Ai, vasculhando os meus textos, encontrei esse que escrevi em 04/01/2010, que cabe bem com o meu momento. 

Silêncio da minha Alma
Minha alma chora em desespero aos acontecimentos
O peito se angustia e dentro de mim grito.
Grito por socorro, por medo, por desabafo
Busco a felicidade, mas me deixo deparar pelo pequeno, pelo infeliz, pelos meus medos
Silencio para me escutar e só consigo ouvir meus gritos
Sufoco-me, flagelo-me, torturo-me
Tento caminhar sobre as nuvens de meu pensamento
Tento acalmar meu coração
Não agüento e o lobo que alimento não é bom
Ele vence, ele domina, ele comanda
Minha voz se cala, e mesmo sabendo-me culpada não paro, não controlo
Sinto que imploro e cada hora quero mais
Conhecimento não basta, é preciso domínio, é preciso fé

by Kaka 
04/01/10

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Em qual preteleira você quer ficar?

Balizando as últimas três noites (de baladas)  da minha vida, cheguei a muitas conclusões. Uma delas, você coloca as pessoas em prateleiras!

5ª Feira - noite (30.09.10), festa de um Grande novo Amigo de Infância
Aniversário de pessoa que eu sabia que existia, mas de alguns meses pra cá tornou-se realmente um amigo de infância, pessoa que posso contar a qualquer momento, e ele idem. Lá também estavam pessoas que estão na prateleira número 1, aquelas que estão no dia a dia comigo... e que posso contar sempre!
Aproveitando a festa encontrei uma pessoa que foi muito importante em minha vida, engraçado que essa pessoa não foi colocada na prateleira das pessoas "desimportantes" por fazer parte do passado, mas na prateleira das pessoas que "passaram e deixaram a sua marca", hoje essa marca em meu peito é de uma pessoa que admiro e quero que fique bem e feliz, onde quer que esteja. Engraçado como os sentimentos se transformam...
Também encontrei uma pessoa que estava na prateleira do "Hoje" que eu quero muito trocar de prateleira (inclusive em nome do amor próprio)  mas não sei o que acontece...

6º Feira - noite (01.10.10), Encontro com amigos da Australia
Encontrei as pessoas que foram a minha família durante o meu tempo lá, gente que eu pude cuidar e que cuidou de mim. Essas pessoas estão sem dúvida nenhuma na prateleira das pessoas que "passaram e deixaram a sua marca", que marca linda, deixaram a marca do "amor ao próximo" aquela que você faz para quem você mal conhece, apenas pq a pessoa precisa... que delicia foi ver essas pessoas, que dividiram mais do que a época do meu despertar, do meu auto-conhceimento...

Sábado - noite (02/10/10), 23 anos de amizade, em que prateleira coloco?
Durante 13 anos da minha vida, era a pessoa que mais sabia de mim... pq depois nos afastamos? Não, não nos afastamos! Apenas seguimos nossas vidas, fazendo o que de mais bonito podia acontecer... seguimos "sabendo um do outro" passamos tempos sem nos ver, mas nos sabemos, nos falamos... nos interessamos um pelo outro. 10 anos vivendo assim e sabemos exatamente como o outro esta. Ele, sem duvida nenhuma esta na prateleira do "Aqui ninguém mexe!" a prateleira onde coloco as pessoas raras em minha vida.
Antes de chegar na festa, tive um "acidente", e pensei comigo em que prateleira deixar esse "acidente". Sem dúvida nenhuma, coloquei na prateleira do "Acontece", sem culpa, talvez angustiada, mas sabendo que as coisas e pessoas as vezes, acontecem.

Você sabe em que prateleira esta na minha vida?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Vendo tudo!

Vendo os meus sentimentos
Vendo amor e vendo ódio
Vendo angustia e vendo felicidade
Vendo as lembranças de alegria
Vendo todas as tristes memórias
Vendo compaixão e vendo desprezo
Vendo tudo o que me sufoca e muito do que me alivia
Vendo saudade e vendo repulsão
Vendo verdade e muitas mentiras
Vendo gemidos de dor e gargalhadas de prazer
Vendo inocência e maldade
Vendo timidez e ousadia
Vendo tudo que há dentro de mim 

Livro a minha alma de tudo e recomeço com o novo, voltando e voltando e voltando, nascendo de novo... 

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Para inaugurar meu blog: “Quem fui eu?!”

Durante 26 anos busquei ser aceita. Sempre precisei da aprovação de todos para tudo. Os psicólogos dizem que é pelo sentimento de abandono paterno, mas, ao longo dos anos, conheci pessoas com famílias completas que tinham o mesmo sentimento.
Vivi um grande amor, o tal do primeiro amor, que nos faz acreditar que não existe vida estando sozinho, que você precisa do outro para alcançar tal felicidade. Você se priva, você vive o outro e o outro vive você. Descobri que estava enganada depois que um relacionamento de amor (que eu acreditava ser de amor) terminou em uma possível traição e me rendeu, pouco depois, insegurança e depressão.
Entretanto, descobrimos que podemos amar de novo. E quando não aprendemos pelo amor, passamos a aprender pela dor. Mais uma vez fui jogar a responsabilidade da minha vida nas mãos de outra pessoa.
Tudo ia muito bem, mas um dia me deparei com o meu maior medo: a possíbilidade de não me tornar mãe. Quando o meu sonho foi ameaçado, tudo o que eu buscava era que aquele ser que eu depositara a minha felicidade estivesse lá para resolver os meus problemas, mas esse problema era só meu.
Então, subitamente, tudo o que eu acreditava era que eu não valia nada. Onde estavam todas as mãos que me socorriam?  Todas aquelas mãos onde eu havia depositado a minha felicidade?
Então eu entreguei a minha angustia, depositei as minhas dores e medos nas únicas mãos que realmente estão (o tempo todo estão) estendidas para todos nós, aquelas mãos que não nos cobram fidelidade e nem compromisso... As mãos que entendem o quão imperfeitos somos. Entreguei nas mãos de Deus.
Como louca para uns, e corajosa para mim, larguei tudo e fui me conhecer.  Sozinha, fui para o lugar mais longe do mapa (onde tivesse sol). Fui para a terra dos cangurus!
Nove meses, o tempo de uma gestação, o tempo de despertar uma vida, foi o meu tempo lá... E eu renasci.
Diante dos desafios de uma língua que não era a minha, em um lugar que eu não conhecia e morando com estranhos eu me superei, e descobri ali que a minha vida, minha felicidade, e nada mais que seja meu podia ser entregue para outro cuidar. A responsabilidade era, e continua sendo, só minha.
O que eu sou hoje???  Siga-me e descubra-me!