segunda-feira, 25 de abril de 2011

Não quero mais me apaixonar, mas sim... eu quero amar.



Não quero um amor que me tire o sono, mas sim aquele que me faça sonhar;

Não quero um amor que me leve a cometer loucuras, mas sim aquele me mantenha serena;

Não quero um amor que seja maior do que eu, mas sim que seja do mesmo tamanho;

Não quero um amor que eu tenha em quantidade, mas sim que eu tenha em qualidade;

Não quero um amor que me faça perder o ar, mas sim aquele que me faça suspirar;

Não quero um amor que tente provar que me ama, mas sim aquele que me olha nos olhos e segura a minha mão com toda a verdade;

Não quero um amor que  me ocupe todo o tempo, mas sim um que partilhe de todo tempo comigo;

Não quero todas as coisas pomposas e românticas, mas sim o simples e natural;

Não quero beijos arrebatadores e declarações em público, mas sim susurros ao pé do ouvido e as palavras no olhar;

Não quero aquela paixão, que nos tira a razão, mas sim aquela sensação que nos acalma o coração.

Não quero mais me apaixonar, mas sim... eu quero amar.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Tanto

Parando para pensar em decisões importantes na minha vida, me deparo com uma que venho esbarrando a algum tempo, talvez uma que eu queira muito, mas que parece distante demais de se realizar.

Me vejo perdida no “tanto” que eu quero, no “tanto” de coisas que busco, coloco todos esses “tantos”  no papel, dou nome a eles, (ser mãe; estar feliz no emprego; ir morar sozinha; arriscar morar fora de novo; ter mais tempo para os amigos; e você) começo a dar o peso do “tanto” que eu quero tudo isso. Percebo que 60% das coisas hoje dependem exclusivamente de mim, e que eu não me esforço “tanto” ou o suficiente para que elas aconteçam.  A lista vai ganhando sentido, conforme vou cutucando a fundo cada uma das possibilidades, e quando paro de pensar no “tanto” de dificuldade que existe e começo a pensar no “tanto” de resultado consequente,  começo a achar os “tantos” um “tanto”  mais fácil.

Entre os “tantos” pensamentos que correm histéricos dentro do meu cérebro, e os “tantos” medos que eles carregam eu começo a pensar do porque tenho sido um “tanto” quanto racional nos últimos tempos, porque tenho evitado me jogar de cabeça nas coisas que eu quero, porque não acreditar nas coisas que busco, porque não me arrisco mais como antes? Isso é um “tanto” confuso e me pergunto se isso é maturidade, medo ou acomodação.

Eu tenho sido um “tanto” racional demais e um “tanto” emocional de menos. Talvez eu queira “tanto” fazer acontecer as possibilidades que estão aparecendo, mas tenho “tanto” medo de escolher errado, tenho “tanto” medo de cair na real e ver que não era bem isso que eu queria, ou não era bem assim.
Talvez eu seja menos racional do que acho que sou... talvez eu queria "tanto" me arriscar... talvez eu queria "tanto" jogar tudo para o alto e tentar... talvez eu queira "tanto" viver cada sonho meu... talvez na minha lista de “tantos” objetivos um seja a prioridade que pode mudar “tantos” outros..., só queria ter certeza do seu “tanto”...